Este fim de semana foi lançado na Espanha 'Os mortos e sejam felizes', o último filme dirigido por Javier Rebollo e estrelando José Sacristán, Roxana Blanco, Valeria Alonso, Jorge Jellinek, Lisa Caligaris, Fermí Reixach, Vicky Peña e Carlos Lecuona. Sacristán conquistou este papel para ser um dos indicados da 27ª edição do Prêmio Goya de Melhor Ator.
Em 'The Dead and Be Happy' com roteiro de Lola Mayo, Javier Rebollo e Salvador Roselli, José Sacristán interpreta um velho assassino - seco, fofo e engraçado - embarcando em uma jornada para lugar nenhum ao longo de dois mil quilômetros de humor negro. O filme começa no último andar de um hospital em Buenos Aires, onde um espanhol que passou metade de sua vida na Argentina percebe que está morrendo. Ele foge com um feliz carregamento de morfina e parte em uma jornada para o norte, para lugar nenhum. Uma jovem que conhece na estrada - interpretada pela atriz uruguaia Roxana Blanco - será sua fiel escudeira ao longo de cinco mil quilômetros.
Em 'The Dead and Be Happy', o espectador descobre com surpresa que desde o primeiro momento o filme vem acompanhado de alguns comentários do diretor, Javier Rebollo, e de seu parceiro artístico, Lola pode. Algo que nos intriga a priori, mas que é a chave para que possamos acessar uma proposta radical que acabará por nos encantar.
'Os mortos e sejam felizes' é ressuscitado como um produto fictício, mas, na verdade, sua essência pertence mais aos cânones do documentário. A ousadia artística que o filme oferece, dando a mesma importância à imagem e ao discurso das vozes, aliada à habilidade técnica empregada, nos faz recomendar este filme pela sua essência experimental.
Mais informação - Indicados para a 27ª edição do Prêmio Goya de Melhor Ator
Fonte - labutaca.net