Como costuma acontecer, quando te falam que um filme é muito bom e você assiste, não te parece muito e até te parece medíocre, mas quando te falam que um filme é ruim e você vê isso, o oposto acontece.
Bem, isso aconteceu comigo com o novo filme do cartunista e criador de quadrinhos Frank Miller que estreou como diretor com O Espírito, bem em Sin City foi codiretor com Robert Rodriguez.
O Espírito é a adaptação cinematográfica da história em quadrinhos de Will Eismer e, de Frank Miller, toda a magia das histórias em quadrinhos é transferida para o cinema, basta ver algumas das belas imagens do filme para perceber esse toque, mas o filme Falha , acima de tudo, no roteiro, com cenas de diálogo absurdas escritas para crianças de cinco anos.
O Espírito Dura pouco mais de 90 minutos, por isso é divertido, principalmente para os amantes de quadrinhos, como é o caso de Sin City, mas, repito, alguns diálogos e o cansaço dos gordos repetidos fazem com que o filme não brilhe em nada.
Em relação à intervenção divulgada de Paz Vega no filme ele só aparece por dois minutos para fazer uma dança muito sensual e beijar o herói.
Aqueles que têm mais minutos são os bonitos e sexy Eva Mendez e aquela que dizem que também é muito bonita, embora não pareça para mim, a loira Scarlett Johansson.
Como vilão temos o versátil Samuel L. Jackson como Polvo que, segundo ele, tem oito de tudo e é o criador do herói The Spirit, um policial ressuscitado, que zelará por sua cidade, personagem interpretado pelo desconhecido Gabriel Macht.