A polêmica chega ao cinema, ou pelo menos é o que anuncia a diretora de "Mãe Amadísima", filme de Pilar Távora, em que ela afirma que "ninguém vai se safar". E, segundo o cineasta sevilhano, o filme é uma crítica a instituições como a Igreja ou as Forças Armadas, e também a políticos de esquerda.
"Mãe amada" é a vida de um menino homossexual durante o regime de Franco, com tudo o que tem para viver, -o militar entre outras coisas-, e tudo contado com "senso de humor".
«É um filme que quem tem um pouco de sensibilidade verá que é feito de respeito, por isso se alguém se aborrece devia aborrecer-se. “A Igreja como instituição não vai bem, mas o protagonista tem muitas queixas que sempre expõe perante a Virgem, com quem fala muito, por isso tudo se faz com o mais absoluto respeito”.
Além da Igreja e do Exército, a esquerda é criticada. O protagonista tenta ingressar no Partido Comunista e não é permitido devido à sua condição sexual. A questão do abuso também está presente, -na mãe da protagonista-, que sofre esse trauma ao longo da vida.
A filmagem decorreu na província de Sevilha, ou melhor, está a decorrer, pois faltam ainda 6 dias de trabalho.