Entrevista com Lily Allen no Clarín

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O Sim, o Suplemento Jovem do jornal argentino Clarín, publicou uma entrevista com a jovem cantora pop, coincidindo com o lançamento de seu último álbum Não sou eu, é você.

O artista inglês fala sobre sua família, sua vida sexual e, claro, seu novo álbum, quão diferente ele parece (e ouve) em comparação com seus trabalhos anteriores.

Ao longo da entrevista você pode respirar rebelião e transgressão adolescente a que Allen nos acostumou, mas você também pode ver o que processo de composição e com quais problemas você está preocupado ao escrevê-las.

Deixo-vos com uma parte da entrevista, abaixo deixo o link para quem quiser ler na íntegra.

-Muitas crianças vão aos seus shows. Você fica constrangido quando toca nesses tópicos sobre sexo e namorados desprivilegiados?
-Não, as pessoas que vêm aos meus shows já ouviram minhas músicas e vêm ver ao vivo. Não me sinto nem um pouco constrangido. Além disso, se eu estivesse inibido, não os escreveria porque componho com o intuito de interpretar o tema. Na verdade, nunca tive inibições.
-Em "Alright, Still" você dedicou uma música ao seu irmão ("Alfie") e outra à sua avó. Existem mais dedicatórias familiares?
-Para membros da família? Sim. Voltar ao início é sobre minha irmã. Ele não estava lá é sobre meu pai. Essa música tem um disco de jazz antigo dos anos 40 que toca ao fundo, porque tem o clima de uma música antiga. É sobre mim e minha vida passada e é uma reminiscência de outra época. Ah, e chinês é sobre minha mãe.
-Como na sua estreia, na maioria das músicas novas você coloca experiências que não são engraçadas em melodias alegres e com letras cheias de humor

-Acho que é a única maneira de fazer músicas que fazem sentido para mim. Não vejo sentido em ficar muito, muito triste com alguma coisa. Então, tento tornar isso engraçado. E, ao contrário, as coisas felizes parecem tristes. Acho que, de certa forma, minha contradição é o que torna minha música interessante.
-O tema “22” fala sobre uma garota que se sente pressionada a ter um namorado como símbolo de sucesso. Você acha que é por isso que muitas moças podem buscar relacionamentos duradouros?
-Haha sim. Porque? Isso não acontece na Argentina? Acho que o sujeito, da mesma forma, busca dizer que se uma menina sente que não sabe para onde ir em sua profissão, sua única possibilidade está no homem e na ideia de que ele pode sustentá-la financeiramente.
-Você tem tempo para responder e-mails para seus fãs como fazia antes?
-Eu tento fazer isso. Minha assistente verifica meu e-mail, ela é quem coloca as coisas na minha frente para assinar. Eu mando muitas coisas para os fãs. Não consigo responder mais no MySpace, mas respondo às cartas e ao material que recebo pelo correio.
-Sua primeira janela foi o MySpace. Você descobriu bandas lá?
-Sim, descobri muita gente no MySpace. Kate Nash é uma das pessoas que conheci lá. Gosto de ouvi-la. E há uma nova garota chamada La Roux. É muito boa. Eu gosto.
-Você foi tão rebelde na escola como dizem?
-Não, muito não. Na verdade, ela estava muito infeliz quando estava na escola e queria mudar de escola. Minha única maneira de sair disso era me comportar mal e eles iriam me perseguir. Foi a minha maneira de lidar com eles.

-Como a música mudou você?

-Acho que me deu um rumo na vida. Era algo que você poderia fazer e obter uma reação positiva das pessoas. Tudo o que ele fez, até então, provocou reações negativas. Música foi a primeira coisa que fiz que as pessoas gostaram.

Para ler a entrevista completa, clique aqui

fonte: Clarín


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