Cansada de beijar sapos, é um filme mexicano sobre uma garota chamada Martha (Ana Serradilla) e sua tentativa de satisfazer aquele instinto feminino (que ainda não entendemos) de encontrar um homem que se torna seu príncipe encantado.
Depois de sua última decepção amorosa, a garota se inscreve em um site de namoro, e gosta de se explorar, através do perfil da nova monstruosidade em que se tornou e que eles chamam de "homem-homem".
O filme tem locações no México, mas seu final se passa em palcos de Barcelona, na Espanha, com a participação da protagonista e de um daqueles que ela acredita ser o amor de sua vida.
O filme é divertido, mas não é uma joia. Eu diria que o que causou isso foi o uso excessivo de estereótipos, o que tornou o enredo, o desenvolvimento dos personagens e muitas outras coisas na história muito previsíveis.
Apesar disso, a recepção no México e em outros países da América Latina onde foi exibido foi muito boa. A razão? O filme tem todos os elementos de um filme rosa-romântico de Holy Woodense, e conseguiu conquistar o respeito dos casais apaixonados, que são os que mais lotam as salas de cinema.
Além disso, o fato de os atores que aparecem no filme serem, em sua maioria, rostos familiares de novelas mexicanas, levou muitas mulheres a arrastar seus maridos, namorados ou outros amigos para ver o filme.
As atuações são bastante aceitáveis e tem a aparência de figuras como Itatí Cantoral,? Pedro Damián (o criador do RBD), Ana Layevska e uma participação especial de Alicia Machado, que interpreta uma stripper stripper.
A trilha sonora também é muito boa e inclui artistas como Alejandra Guzmán, Camila, Bacilos e uma apresentação ao vivo de La Quinta Estación.
Minha recomendação: Se você é mulher, vá vê-la. Se você é homem, vá vê-la apenas acompanhado de sua velha e por querer agradá-la, desde que você tenha tentado convencê-la a ver outra coisa e ela insista que quer ver isso.